Pulsantes de atitude, atiram malhas mal arranjadas como Columbine (Out of this Town) ou o single Scumbag, que nos põem a dançar insultos e impropérios como ninguém. São músicas de uma simplicidade assustadora, ao ponto de não se sentirem arranjos. O que se ouve no álbum é o que se vê num concerto: guitarras mergulhadas em tremolos ou reverbs a traçarem a melodia à base de power-chords e refrões com coros catchy a acompanhar os gritos de desordem do vocalista Nuno Rodrigues, como, aliás, se nota em Stay Irresponsible com os uníssonos “I Was Having Fun,” ou em Goodbye com os gritos de despedida da banda toda, do princípio ao fim da cancão.
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Graças a esta simplicidade, que nada tem de cândida, The Glockenwise conseguem aquilo a que a música pop se anda a propor desde início e que acaba por não conseguir nestes últimos anos por nos encher os olhos de efeitos e enfeites à tabela. Building Waves tem nove faixas, e certamente que oito delas podiam ser singles – excluí-se uma, porque é uma faixa de transição meramente instrumental.
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