Circa 1987, ouvi pela primeira vez os Falo Quente, então a concorrer ao I Festival Luso-Galaico de Rock ao Vivo que, no Luís Armastrondo, café-concerto do Porto, teria lugar. À semelhança do que eu já tinha iniciado com o Rock Vigo-Porto ’86, nesse tempo ali viabilizava a apresentação de novas músicas de expressão pop-rock, daqui e do berço da Língua Portuguesa. O nome do grupo assustou-me ao primeiro contacto, confesso-o, de tão “quimbarreiriano” que parecia, mas o seu direito a ser submetido à prova levou-o a que acabasse por ser distinguido pelas melhores letras apresentadas a concurso. Se ao primeiro contacto se impunha uma especial atenção ao fito da sua música, a análise fina das canções viria a revelar uma dinâmica muito criativa entre a língua e os Falo Quente.
Luís Freixo
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